Após todos os gastos de fim de ano, e depois de me despir de tudo que era excesso, de tudo que não era essência, começo esse ano mergulhando em mim.
Mergulhando na minha fé, descobrindo ou procurando descobrir até onde vai.
Até as estrelas? Até o infinito?
Um verão com temperaturas acima da média no Rio de Janeiro, média essa que normalmente já é bem acima da média da maioria de cidades e países, sou obrigada a ficar em casa muitas vezes por medo do calor e desconforto. Dias em que nem a praia refresca, mas queima. Queima nossa pele, cérebro e pensamentos. Ficamos indolentes, modorrentos, um tanto quanto devagar e sonolentos. E nesses dias me recolho, mergulhando em minha escrita, buscando minha essência.
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